Os estudantes enviaram ao embaixador de Cabo Verde no Brasil, Daniel Pereira, um documento, onde relatam as agressões que vem sofrendo na Paraíba, e pedem ao diplomata que tomem providências urgentes em prol dos Direitos Humanos, salvaguardando a vida deles, como também se mantenham solidários e atentos a esta problemática. Os estudantes pedem também que o clima de paz, harmonia, civilidade e respeito mútuo entre o povo africano e o brasileiro volte a acontecer.
No documento, eles ainda citam outros casos de racismo que aconteceram contra estudantes africanos no Brasil, entre eles, no Maranhão, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Brasília, onde aconteceram ameaças e ateamento de fogo em residências, e a mais recente violência, o assassinato de uma estudante angolana, em São Paulo. Ela levou um tiro na testa e morreu na hora. Além desta estudante de Angola, outros 4 estudantes africanos também foram atingidos, uma delas estava grávida e levou um tiro na barriga.
A Marcha em favor da Justiça e contra o racismo e à discriminação aos estudantes africanos no Brasil conta com o apoio da Bamidelê – Organização de Mulheres Negras na Paraíba, Núcleo de Estudos e Pesquisas Afrobrasileiros e Indígenas (NEABI), além de outras organizações governamentais, não governamentais e movimentos sociais. Um manifesto contra o racismo em defesa dos direitos humanos está sendo organizado. Quem desejar aderir ao Manifesto, deve enviar email para robevaniamaracaja@hotmail.com, até a manhã desta quarta-feira (13).
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